15º dia - Ushuaia à Rio Gallegos | 17/01/2011

Não dava mais para esperar, o tempo ajudou muito, não estava chovendo mas estava muito frio. O objetivo hoje era chegar a Rio Gallegos.

A última foto em Ushuaia.

Saímos cedo e fomos em direção à Rio Grande, onde abastecemos e fomos parados pela polícia na saída da cidade, eles estavam comunicando às pessoas que a fronteira continuava fechada e poderia ter algum tipo de conflito do Exército Chileno contra os manifestantes e aconselhando as pessoas a ficarem em Rio Grande.
Mesmo após esse alerta, resolvemos ir até a fronteira na cidade de San Sebastian para ver o que passava, pois algumas pessoas nos informaram que eles liberavam a passagem para alguns veículos durante o dia.

Realmente estava tudo parado, mas nem sinal do exército, o que era uma pena. Chegamos às 12:30h, e depois de muita espera fomos liberados à continuar a viagem as 21:30h. Isso mesmo 9 horas de espera.

Fila na aduana chilena.

E não parava de chegar carro.

Fizemos amizade com o Robson, brasileiro que estava viajando com sua esposa, casal muito legal que quebrou um galhão no decorrer da viagem.

Quando fomos liberados tínhamos ainda pela frente: 130km de rípio, 20km de balsa, 60km asfaltados no Chile, 02 aduanas (Chile e Argentina) e mais 100km até a cidade de Rio Gallegos, e fizemos, para ajudar um pouco mais começou a cair uma chuva fraca enquanto estávamos no rípio, foi muito doido. Antes da balsa há uma cidade, Cerro Sombrero – a cidade fantasma, e o único posto da cidade já estava fechado desde às 20:00h, e nosso combustível já estava quase na reserva, tínhamos os galões mas não seriam suficientes.

Chegando à balsa encontramos com o Robson, e ele já tinha comentado que tinha gasolina com ele, conversamos e ele se prontificou a nos ajudar, e que ajuda. Valeu Robson.

Continuamos nossa viagem e chegamos à Rio Gallegos, agora só faltava achar “una habitacione”, e isso foi difícil pois todo mundo que estava na fronteira acabou parando na mesma cidade, ou seja, demorou para acharmos um e quando entramos no quarto já era 5:00h da manhã do dia 18/01/2011, estávamos exaustos, mas ainda bem que deu tudo certo.

Leonardo
Leandro